a promessa (por cumprir) > buka | hania rani
prometi a mim mesmo.
prometi a mim mesmo... e não estou a cumprir.
estava agendado... estava programado nestas curtas e quentes férias de verão, ler um livro ou dois... sobretudo uma espécie de autobiografia do Marc Chagall... e sinceramente ainda nada se concretizou.
conceber o inconcebível.
é o que isso mesmo é.
prometermos a nós próprios que iremos fazer e cumprir algo... e depois assim mesmo falharmos perante nós próprios.
parece-me inconcebível demais para ser verdade.
não respeitarmos... sobretudo não nos respeitarmos.
assim só. apenas.
oiço, estupidamente oiço o que sempre oiço...
neste caso buka de hania rani e não me conformo. é tudo bom, é tudo bom demais para ser verdade.
estes sons... estas melodias que são e transformam tudo... tudo transformam, mesmo. pelo menos em mim.
e agora, alguém que me desculpe...
belisco-me e regresso... tenho de regressar a esta realidade...
destas pessoas duras... estúpidas e desqualificadas com quem trabalho e que diariamente me rodeiam...
voltar a este meu quotidiano pobre e empobrecido... onde ninguém vê...
mas invariavelmente todos imaginam olhar e mirar esse pequeno ponto distante e fixo... e um dia também conseguir ver...