caem lá todos > press reset | tim bowness
pronto, é sempre assim.
acabam por lá cair sempre todos.
e desta vez não é excepção...
se bem... que seja uma surpresa... pelo menos para mim...
ele já havia anunciado... já havia ameaçado...
provavelmente eu estaria distraído...
basta escutar o penúltimo disco...o abandoned dancehall dreams...
sim, já já estavam as referências...
já que as influências sempre existiram... e o tim bowness nunca as negou...
mas eu não reparei... deveria estar distraído...
e na verdade até já se anunciavam... os king crimson... o richard barbieri...
faltavam, digo eu... o david sylvian... o peter hammill...
na verdade o steven wilson agora até faz capa de revistas de música enfadonha e progressiva...
como é que eu não iria adivinhar... mas, não.
agora com este novo registo que literalmente me caiu nas mãos... stupid fhings that mean the world... fez-se luz...
por ali habitam... o phil manzanera dos roxy music... e o peter hammill, entre outros...
e a música... sofreu... com tamanhas personalidades...
e é agora pior... porque monumental... épica, mesmo.
e sofreu... obviamente sofreu com as influências... dos "mestres"...
e tornou-se antipaticamente grandiosa... como todos os registos dos anos 70... no que todos os registos dos anos se haveriam de tornar... saloiamente épicos... monumentais mesmo...
porventura oiça-se... genesis... rick wakeman... e todos os sucedâneos que me vou inibir de dizer... para não ficar ainda mais mal disposto...
e o tim bowness demorou... mas não resistiu...
acabou por se vergar aos seus mentores...
e quem pagou a factura foi a sua música... que perdeu... sensibilidade... eficácia... e todo o despojo que elegantemente a revestia...
agora há lugar a quartetos de cordas... moogs... mellotrons...
agora há lugar a quartetos de cordas... moogs... mellotrons...
esta grandiosidade assenta-lhe mal...
e o problema é que até graficamente a coisa foi atrás...
estamos agora perante capas de discos... dos anos 70... quais genesis... jethro tull... gentle giant ou yes... com motivos clássicos... embebidos de um imaginário fantástico... e retrógrado...
até aqui o roger dean batia aos pontos este "artista" de seu nome jarrod gosling... músico menor que deveria estar quieto no que diz respeito a actividades gráficas...
até aqui o roger dean batia aos pontos este "artista" de seu nome jarrod gosling... músico menor que deveria estar quieto no que diz respeito a actividades gráficas...
porventura... não se oiça... esta fase de uma obra muito digna...
e sobretudo não se veja, esta fase menos digna...
e sobretudo não se veja, esta fase menos digna...
porque efectivamente acabam por lá cair todos...