ao engano > opera house | cigarettes after sex

engodo.
engano. assim mesmo... assim só.
já os conhecia desde esse colosso chamado... nothing's gonna hurt you baby...

e dreaming of you...

e engano supremo... a sublime voz... a vocalização lenta e arrastada... qual diamanda galas... qual zola jesus...

erro. superior.

a voz humana que tanto me intrigou... não tem origem feminina... antes é pertença de um homem chamado de jacob tomsky...

os cigarettes after sex no seu álbum de estreia... e homónimo... são absolutamente espantosos.

há quanto tempo não passava eu uma tarde a ouvir um único disco... em loop contínuo...

uma tarde inteira... de fascínio e intriga...

e sublime surpresa...

o último disco que assim me cativou e prendeu...foi o barrow dos cemeteries...

nem mesmo o tão aguardado último capítulo dos piano magic...o closure... não me prendeu assim a atenção... não me consumiu assim tanto tempo... desde o início.

mas este cigarettes after sex é... assim, como que hipnótico... difícil... impossível de abandonar...

fica, está... permanece...

e pede repetição... num loop em contínuo, que nos agarra, arrasta e consome... todo o tempo e distracção...

se puderem... não se aproximem... afastem-se até mesmo.

evitem... se não têm tempo para despender com pérolas assim... almas gémeas... de tantas outras bandas e melodias...
evitem

fujam e afastem-se... desse vício... desse contágio que me persegue...
qual fantasma bom e fascinante...
simplesmente...