domingo, 27 de fevereiro de 2022

cargo 200 > a rússia na ucrânia


cargo 200 > a rússia na ucrânia


que mundo é este... o de hoje.
que mundo é este... desde a semana passada... e em pleno século XXI...

que desumanidade é esta... que facínora é este... com um discurso que já tínhamos visto no século passado. 
este miserabilista é tão insignificante que me vou conter de citar sequer o seu nome.
por mera insignificância... pela nulidade da sua importância. de nenhum valor.
personagem desprezível... inumano... vou simplesmente referir-me a ele como o grau zero.
este mesquinho de quem toda a gente actualmente fala e comenta... é o grau zero do miserabilismo... um facínora e um fantoche miserável. 
perante a bravura alheia... com que cobardemente não contava... o grau zero isola-se e aparentemente ficará só... ou muito perto disso... apenas aconselhado e conselheiro de pequenas bestas da sua dimensão...
insignificantes líderes de povos que eles próprios, acredito... não representam... e lamentam-se e inventam... e acima de tudo mentem. distorcem e mentem. sistematicamente mentem e iludem. tentam dissimular e amedrontar. e ameaçam... e mentem.

ou, na recta final desta enorme pandemia... andávamos muito entretidos... ou simplesmente distraídos... porque energúmenos desta dimensão não deveriam ter lugar neste mundo.
de onde surgiu esta irrisória personagem que agora todos atormenta?...
quem lhe irá fazer frente... e pôr fim... a este fanático odioso... e intolerante... 

espero que no regresso tenha muitos camiões com a inscrição cargo 200... seja o seu conteúdo composto por inocentes ou culpados...





sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

oiçam as escolhas e escolham > piano magic





















oiçam as escolhas e escolham > piano magic 


dou-vos duas escolhas... duas hipóteses.
mas oiçam... escolham e oiçam...
oiçam o what does not destroy me... dos piano magic...
ou optem e oiçam casa dos pequenos pássaros do homem em catarse.
mas oiçam.
e depois decidam. escolham... optem e decidam...

oiçam...
oiçam sempre... oiçam em demasia...
oiçam desalmadamente... oiçam assoberbadamente...
oiçam dia, noite dentro...
não parem nunca de ouvir... oiçam em catadupa...

oiçam...
oiçam infindavelmente... infinitamente...
oiçam sempre... oiçam para sempre...
oiçam dia... noite fora... oiçam em loop...
oiçam até esquecerem que ouviram.
 
e assim sendo... oiçam novamente a novidade...
oiçam sempre... oiçam para sempre...
porque sempre... oiçam.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

dia 23 de fevereiro > one hundred years | the cure













dia 23 de fevereiro > one hundred years | the cure


faz hoje anos.
faz hoje mais um ano.
completa-se hoje mais um ano.
completa-se esse desígnio. 
faz hoje anos que me morreste. e assim sendo, que me deixaste.

e estranhamente faz igualmente tempo... 
o tempo em que já fisicamente não existes senão em mim... esse número inesquecível. 32.
trinta e dois anos que partilhei a vida contigo... e trinta e dois anos em que já sózinho existo e caminho por aqui.
tenho tanto tempo de existência contigo... como o tempo que agora já não tenho.
tenho tanto tempo contigo... como já o tenho só para mim... 
e isso custa... continua a custar.
é ainda muito incómodo viver com a ausência... e a falta. a tua falta.
custa sempre a existência solitária da memória.
faz-me falta a parte física... a existência real.

e já passaram tantos anos... 
trinta e dois anos que se cumprem hoje para ser mais preciso...
e isso, creio... por muito que custe... 
celebra-se... porque também ajuda e imortaliza.

faz hoje mais um ano. depois de tantos sinais e sintomas... 
nada fazia ainda prever este imprevisto... e desfecho...
 
completa-se hoje mais um ano.
completa-se esse desígnio. 
e também o nosso destino. 
tinha 32 anos nesse fatídico dia 23.
hoje neste mesmo dia 23, tenho 32 anos em nós... mais 32 apenas em mim.
creio, não demora muito mais.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

uma tatuagem no tornozelo > the cure


uma tatuagem no tornozelo > the cure


parvo, hoje estou completamente parvo.
estúpido mesmo. mesmo como não gosto de ser.
mas estou. e sou.
cheguei agora a casa... 
exausto de tanta estupidez... e francamente de tão pouca indignação.
aquilo que mais me incomoda... é a falta de inteligência... sobretudo a alheia...
e sento-me e tento acalmar... relaxar de qualquer modo... seja lá ele qual fôr...
e isso incomoda e enerva... e sobressalta...
logo eu que necessito tanto de acalmar...
e não consigo... porque não acalmo... e porque me enervo...
e imagino... e decido ir ouvir new order... e the cure... porque não, questiono-me...
opto pelo movement e pelo disintegration... qual deles o melhor... para me tentar relaxar...
e não... simplesmente não consigo...
e não insisto... e desisto.

e não, não me deixo ir abaixo... e mesmo esgotado oiço até à exaustão esse portento que dá pelo nome de the same deep water as you...


sábado, 12 de fevereiro de 2022

memórias no vazio > english cold | july skies





















memórias no vazio > english cold | july skies

o realismo existe. 
é a prática de aceitar uma situação pelo que é, e de estar preparado para agir em conformidade.
retirei este pequeno excerto desse belo filme que é lucky... numa calma e serena passagem de harry dean stanton.
qualquer filme que tenha dentro o harry dean stanton... será sempre um bom filme... mas este ainda émelhor porque entre tantos outros, acrescenta o david lynch... e isso, creio, diz tudo.

e por vezes tenho isso. e tenho imensas memórias de um vazio...
um estranho vazio... onde demasiado tempo, inerte, permaneci.
e do qual me arrependo.

tenho memórias de um vazio... que por vezes apenas é preenchido por filmes como este... ou melodias que ajudam... e acompanham os dias ... e o relativo vazio.