todos o sabemos.
as pessoas são assim mesmo. sempre o foram. sempre o serão. não mudam.
a saudade em derradeira alternativa é o que resta... o que fica...
e a memória o que conta...
e a memória o que conta...
todos o sabemos. as pessoas não são eternas.
mas por mais que se tente... e se acredite, nunca se está preparado...
para esse vazio... essa ausência que bruscamente se instala...
e quando já nada resta... resta a saudade...
levamos uma vida inteira a preparar-mo-nos para... a morte.
porque inevitavelmente é aí que tudo culmina... e acaba.
e não prestamos atenção alguma... à vida...
que distraidamente nos vai passando... e assim sendo consumida, nos aproxima do ocaso...
e porventura é em momentos assim... que lhe atribuímos significado...
estranha a condição humana...
tudo queremos fazer... quando já nada há a fazer...
e todos o sabemos...
adiamos visitas... adiamos conversas... evitamos encontros... hesitamos...
e todos o reconhecemos... o quanto o tempo é finito...
o nosso, e o dos outros.
mas todos o sabemos.
tal como o david sylvian nos deixa em preparations for a journey...
mas a verdade é que ninguém... nenhuns ou poucos se preparam... ou simplesmente presenciam...
como refere jean baudrillard naquele seu magnífico livro... a ilusão do fim...
existe um receio, um medo mesmo... da serenidade que então nos invade...
e esse receio do desconhecido... do vazio... do silêncio... do fim que se abate...
não nos permite lidar... aproximar... desse tempo... nesse momento.
e todos o sabemos.
mas por mais que se tente... e se acredite, nunca se está preparado...
para esse vazio... essa ausência que bruscamente se instala...
e quando já nada resta... resta a saudade...
levamos uma vida inteira a preparar-mo-nos para... a morte.
porque inevitavelmente é aí que tudo culmina... e acaba.
e não prestamos atenção alguma... à vida...
que distraidamente nos vai passando... e assim sendo consumida, nos aproxima do ocaso...
e porventura é em momentos assim... que lhe atribuímos significado...
estranha a condição humana...
tudo queremos fazer... quando já nada há a fazer...
e todos o sabemos...
adiamos visitas... adiamos conversas... evitamos encontros... hesitamos...
e todos o reconhecemos... o quanto o tempo é finito...
o nosso, e o dos outros.
mas todos o sabemos.
tal como o david sylvian nos deixa em preparations for a journey...
mas a verdade é que ninguém... nenhuns ou poucos se preparam... ou simplesmente presenciam...
como refere jean baudrillard naquele seu magnífico livro... a ilusão do fim...
existe um receio, um medo mesmo... da serenidade que então nos invade...
e esse receio do desconhecido... do vazio... do silêncio... do fim que se abate...
não nos permite lidar... aproximar... desse tempo... nesse momento.
e todos o sabemos.