no começo > mea culpa | eno+byrne
é de noite
que faço as perguntas. a mim mesmo.
assim só,
quando me vou deitar.
e faço essa espécie de brainstroming diário. onde revejo. onde me revejo...
começo este texto
com uma certeza. uma única certeza.
uma possibilidade.
a possibilidade de
usar todas as palavras. todas. todas as palavras. inventar mesmo palavras.
poder inventar
mesmo palavras. que me ajudem e auxiliem, a esclarecer.
a esclarecer-vos. logo
esclarecendo-me.
e é essa certeza
que me impele. a continuar. a continuar a escrever.
uma coisa que é ou
se torna singular.
uma imagem. um
aglutinar de imagens. um filme.
uma música, um
objecto. um projecto.
que tem na sua
génese algo novo. diverso e diferente. onde algo ou tudo muda. porque
questiona.
interroga e incomoda o estabelecido. por vezes apenas no preconceito. e que obriga a reflectir, a repensar.
bem, deixem-se disso...
deixo-me disso.
vou ficar a ouvir assim só... mea culpa... eno + byrne...
interroga e incomoda o estabelecido. por vezes apenas no preconceito. e que obriga a reflectir, a repensar.
bem, deixem-se disso...
deixo-me disso.
vou ficar a ouvir assim só... mea culpa... eno + byrne...