desculpas > fin de siècle | paul buchanan
haverá momentos de maior intimidade do que estes que se passam a escutar as melodias de paul buchanan?...
oiça-se mid air... mas oiça-se integralmente mesmo... o disco todo.
de preferência a edição limitada que traz dois discos mesmo.
a voz arrastada apenas acompanhada desse singelo piano... que sempre trouxe por companhia... desde os tempos remotos dos the blue nile...
sempre os misturei... e baralhei... e voltei a dar... mas na verdade nunca os confundi...
são semelhantes... são parecidos... próximos na abordagem...
o paul buchanan e o peter walsh... desculpem, o peter milton walsh... que não deve ser confundido com o outro peter walsh... esse produtor que entre outros produziu os simple minds de melhor memória... mas, adiante...
o paul buchanan militou nos the blue nile... e impressionou... e muito.
construiu provavelmente as melodias mais urbanas de que tenho memória... e isso basta-me.
agora a solo, continua e persegue melodias simples e intimistas... que não captarão o olhar, ou o ouvido neste caso... dos mais desatentos...
também o peter milton walsh construiu a sua carreira nos míticos the apartments... a que ninguém ligou simplesmente nada...
viajou igualmente pelos this mortal coil como convidado... e graça suprema, como convidado de honra dos defuntos piano magic...
ou o glen johnson não tivesse olho... ouvido, para a coisa...
senão oiça-se neste caso... the evening visits... and stays for years. drift. a life full of farewells. apart. ou o mais recente... no song no spell no madrigal...
para o paul buchanan bastará cingirmo-nos ao a walk across the rooftops... e ao hats... que contêm as melodias mais visualmente urbanas de que há memória...
desculpas?...
agora já não haverá lugar a mais desculpas.