podia ter sido dj > sodus | cemeteries
a sério.
não estou a brincar.
sim, não estou mesmo a brincar.
sim, não estou mesmo a brincar.
acho que podia ter sido dj... fui-o forçado em determinadas ocasiões...
fosse nas festas de carnaval... olá medusa... olá clan of xymox...
fosse nas férias de verão... que tantos e todos contagiei...
e não fui... não seria nunca um dj normal... se me faço entender...
sempre consegui essa contaminação... sem intenção. nenhuma.
minto...
havia apenas uma intenção. a de conseguir ouvir tudo o que me interessava e quando queria...
a sério.
foi apenas essa a intenção... pelo gosto da música que chega a perturbar...
de tão genuíno e intenso...
que até mesmo eu chego a estranhar... por achar não ser natural... assim tão natural.
esse desejo... essa vontade... essa necessidade mesmo.
de viver a ouvir música... assim só.
ouvir música é um acto solitário... para mim...
em mim.
em mim.
não sinto necessidade de estravazar... de partilhar...
sinceramente, já passou o tempo... esse tempo... de mostrar... de possuir.
óbvio que por vezes foi assim...
a descoberta de... não se poder viver sem determinado registo... determinada melodia... esse disco mesmo.
e cedo descobri que a música perturba... emociona... chega a incomodar.
ouvir música... é descobri semelhanças... em solidão.
seja na melodia... seja através das palavras...
ouvir música é também uma necessidade... solitária.
óbvio que por vezes foi assim...
a descoberta de... não se poder viver sem determinado registo... determinada melodia... esse disco mesmo.
e cedo descobri que a música perturba... emociona... chega a incomodar.
ouvir música... é descobri semelhanças... em solidão.
seja na melodia... seja através das palavras...
ouvir música é também uma necessidade... solitária.
é um acto solitário, que creio... podia ser partilhado... assim através de um emissor...
fosse um rádio... um palco... um qualquer outro emissor... que não apenas este.
este traduz... quanto muito gera vontade... mas fica mudo.
surdo nas palavras...
porque não permite emitir som... os sons dessas melodias de que falo...
e são tantas... e tão imensas... e tão intensas.
a sério. podia ter sido dj.
ou mesmo locutor de rádio...
uma rádio assim... sem ouvintes... noite dentro...
um programa de rádio sem necessidades específicas. nenhumas. algumas...
um programa de rádio sem necessidade de audiência...
e então aí... nesse silêncio gerado... poder partilhar toda a imensidão solitária desde barrow.. pertencente a esse alter ego de kyle j. reigle... que dá pelo nome de cemeteries...
ou mesmo locutor de rádio...
uma rádio assim... sem ouvintes... noite dentro...
um programa de rádio sem necessidades específicas. nenhumas. algumas...
um programa de rádio sem necessidade de audiência...
e então aí... nesse silêncio gerado... poder partilhar toda a imensidão solitária desde barrow.. pertencente a esse alter ego de kyle j. reigle... que dá pelo nome de cemeteries...