tempo > too late to die young | departure lounge

tempo. assim mesmo.
o tempo passa e desgasta.
temo. temo o tempo.

nem sempre é fácil. resistir.
é uma luta diária. titânica. 
é sobretudo difícil não ceder... não desistir.
parece fácil... mas é mesmo o mais difícil.
não ceder.
a tentação ali tão perto... próxima...
parece fácil... parece o caminho mais simples... 
e assim sendo apenas oiço too late to die young desses serenos departure lounge e reflicto...
se nunca será demasiado cedo para se morrer velho...

para a minha mãe > transmission impossible | billy mackenzie

para a minha mãe > transmission impossible | billy mackenzie

acho que também ias gostar deste.
não, não acho. tenho a certeza.

depois da tua curiosidade e fascínio com o those first impressions mas sobretudo breakfast dos the associates... que tanto me surpreendeu... imagino este disco como que talhado para ti.

a voz é a mesma, que tanto interesse nessa altura te despertou.

e as melodias semelhantes... muito próximas daquelas que afirmaste gostar.

essa inusitada vez... e essa marcante voz... levaram-te a questionar-me quem era aquele cantor... aquela voz...

aqui, creio... algo de semelhante se passaria. 
nesse teu gosto pelas melodias do billy mackenzie... e cujo nome aqui se regista...
e tão a propósito vem. e fica.

154 euros por uma vida inteira > all that you are | no-man

gostei do título, simplesmente gostei.

gostei do título que li algures...

creio que era um blog acerca de fotografia... com imagens a preto e branco... lindíssimas... mas igualmente entrevistas e até mesmo uma espécie de história do universo fotográfico.

o nome não era exactamente este... adaptei-o.

tinha mais uns trocos... rondava os cento e setenta euros.

eu fiquei-me pelos cento e cinquenta...

cento e cinquenta e quatro para ser mais exacto.

e tinha... tem uma razão de ser. 

é igualmente uma homenagem sonora... que não fotográfica a esse portento que é o álbum 154 dos wire...

e assim sendo, me calo...

pouco > the season is long | piano magic

hoje, confesso... escrevo pouco.

escrevo muito pouco, mesmo.

tenho pouco para dizer. pouco.

muito pouco.

pouco.

pouco ou nada > disintegration anxiety | explosions in the sky

mais não digo. 

porque perante melodias assim... se é que lhes posso chamar melódicas...

nada mais há a dizer.

ou dizendo de outra maneira... pouco mais há a dizer.

tem de se ouvir e contemplar. integralmente. 

desfrutar sobretudo a fúria... a raiva contida e destilada em música assim.

porque tudo amansa e acalma. o que numa primeira abordagem parece estranho... demasiado estranho.

mas não. serena e acalma... 

sobretudo desinfectam e cicatrizam.

este é um belíssimo exemplo...disintegration anxiety dos explosions in the sky...

como poderia ser o scotland's shame dos mogwai...

ou até mesmo uma qualquer música retirada do the great annihilator dos swans... ou até mesmo o disorder dos joy division... ou ainda o one hundred years dos the cure... ou apenas...

basta.

mais não digo.